sexta-feira, 27 de novembro de 2009

HABEMUS SOPA!!!

 O Sarau mais  descontraído da cidade de São Paulo,não sem tempo,foi homenageado pela grupo POESIS( Casa das Rosas),no Metrô Sta Cecília.
Confiram!!


" ...Todo artista tem de ir aonde o povo está..."


Ele... O" Director Presidente" da "bagaça"!!! Sr. Vlado Lima !!



Lúcia Helena e Maestro Tato Fisher ( Leia Secos e Molhados)




Rui Mascarenhas... "BAHIAAAAAAAA!!!"



Olha o Vlado se preparando pra sacanear o Brau Medonça (grande violonista de Sampa)








Lúcia helena a "embaixatriz' do Sopa





O "consul" Paulinho das Frases ( da esquerda para direita)  e alguns soldados

 É isso pessoal !!! Isso sim é um Encontro. Poesia, solidariedade,amizade,boa música e sobretudo,
muito,mas muito respeito pelo ser humano.Parabéns Vlado! Eu  me orgulho de fazer parte desse grupo sem preconceitos e movido a alegria e irreverência. Salve nós!!! Salve o Sopa!!


Aline Romariz

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fascínio... Poeta Delmo Biuford Teatro X 21/11/2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Falando nele... (A Luciano Ebeling)




Falar nele é tão fácil!


Fácil como o abraço de amigos que se completam

Fácil como as palavras de amor verdadeiro...

Fácil como a poesia que faço

para reafirmar o que sinto por ele

Por que amar-me  não é tão fácil

E eu sei ... Seu amor por mim, é fato

Como fazer para homenageá-lo?

Amando-o como sempre faço?

Reafirmando da amizade o laço?

Não!

Hoje vou fazer diferente...

 Dizer a  toda gente

Do coração de um homem menino

Tão grande... Maior que o mundo

Maior que tudo...

Assim é  Luciano,

Meu maior presente

Meu verso de amor latente

Nas linhas da amizade que traçamos.

Aline Romariz

* "...Valeu por você existir amigo..."


Parabéns, Lu!!!

sábado, 14 de novembro de 2009

Em teus braços


sexta-feira, 13 de novembro de 2009





quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ..."





Quando o vi pela primeira vez


algo me chamou atenção,

não sei se foram os versos

que saiam do silêncio

de seu olhar perspicaz

ou o amor

que naturalmente se instalava

em cada um dos seus gestos...

Eu pensava comigo: o que esse rapaz faz aqui,

na monotonia de um sarau sem poesia,

no convívio de pessoas de muitas outras gerações?...

Ele não arredou o pé... Ficou altivo como a esperar

que seus versos fossem ouvidos

personagem de uma linda estória que escreve

no cotidiano dos seus dias,

divulgando,atuando,aprendendo,empreendendo,

agregando arte e alegria....

Foi assim que pela primeira vez vi , VINÍCIUS.

E eu sabia! Eu sabia!!! Eu... Sabia!!!

Nós seríamos amigos um dia!

Há nele a vontade que eu tinha

os sonhos,a nostalgia ,a prosa ,o verso...A poesia!

 Hoje meu amigo, poeta menino, comemora a vida

e eu não poderia não homenageá-lo...

Quem dera fossem todos os poetas como ele...Lutadores incansáveis,de sorriso nos lábios

Coração escancarado!

Salve ! Salve! Cassiolato!!

Ah!! "Se essa rua fosse minha"..."Eu mandava ladrilhar" de versos pra te saudar nesse dia!

Parabéns menino poeta...Parabéns menino poesia!


Aline Romariz
http://www.alineromariz.com/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ENCONTRO DE POETAS EM JUNDIAÍ...


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ENCONTRO DE POETAS DEL MUNDO EM SAMPA!!!!



* COM A ESPECIAL PRESENÇA DE ARIAS MANZO,RENOMADO POETA CHILENO


Luis Arias Manzo, poeta Chileno de destaque, criador do Poetas Del Mundo, é grande difusor da poesia a nível Mundial. Voltado completamente aos problemas que afligem as nações, Arias é sempre um olhar firme e cuidadoso que propõe, de forma solidária e humana, mudanças nos contextos cruéis que assolam a humanidade, através da arte escrita, que transcende o lirismo de seus versos.


Um homem que carrega dolorosas, profundas e eternas cicatrizes que lhe foram tatuadas pela brutalidade da vida e que trilhou por caminhos intransitáveis, poderia ser mais um, a despejar por sobre a terra seu sofrimento, no entanto, a voz calma, o sorriso que revela a simpatia e a humildade de quem é do bem, esboçado no semblante sereno, poderia ser o retrato falado, deste Embaixador da Paz! Grande artista e célebre ativista, Arias comunga da dor de muitos e, absorvendo as feridas do mundo, segue derramando as lágrimas da alma, na incansável peregrinação em busca da paz. Sua história de vida impressiona.

Aos 17 (dezessete anos), saiu do Chile, rumo à França, onde permaneceu por 12 (doze anos) exilado, entre o período de 1973 a 1991, quando regressou a Santiago, no Chile e instalou a La Librería Apostrophes, uma livraria especializada na difusão e venda de livros em Francês, no centro da Cidade. A riqueza do conteúdo que brotou das experiências marcadas pelos tempos de exílio vai se tornando uma simples conversa, em uma fascinante viagem pelo tempo ou uma aula à parte, se a atenção desviar o percurso, mas, sempre, regado a uma generosa dose de cultura.

Autor de vários livros, premiadíssimo, em diversos países, Arias Manzo faz dos seus dias e do novo ou velho tempo, uma luta incansável na busca incessante da justiça, da solidariedade, da igualdade, e, acima de tudo, da Paz.

Diplôme de Médaille d´Argent pela Académie Arts Sciences Lettres, Paris, França ( 2009)..


*Exige-se confirmar presença, através do e-mail imprensa@revistazap.org

domingo, 8 de novembro de 2009

EM DEZEMBRO....



SOM DE RÁDIO IMAGEM DE TV




Dá-lhe, Dieguito!!!!



Quando vejo Diego,livre para mostrar todo o seu potencial criativo, me sinto vingada (desculpem o peso da palavra), mas é assim que me sinto, verdadeiramente. A mim não me importa o julgamento desses três jurados chatos e ensaiados para falar na maioria das vezes bobagens e baboseiras ( pleonasmo mesmo),mesmo por que ele,o Diego,foi boicotado pelos três o ano passado. A mim me importa voltar no tempo e lembrar o quanto esse menino foi tolhido,o quanto foi criticado (porém indispensável) por muita gente.É,Campinas tem disso... Se alguém disser que você não é bom,duvide.
Falo isso com a propriedade de quem viu esse menino crescer musical e artisticamente. Falo isso com a propriedade de quem o chamava sempre para participar dos evento que promovia. Falo isso com a propriedade de quem via seus cotidianos ensaios e assistia de camorote as críticas que o faziam.
Taí, Brasil! Diego Moraes,para mim Diego Dell Vale (o nome que também foi tolhido pela rede Record de televisão,mas que é seu nome verdadeiro). Um artista nato,dono de uma voz incrivelmente linda e de um sorriso que diz todas as terças-feiras (em rede nacional):" para quem não acreditou em mim"...
E a mim também pouco importa que ele seja ou não o tal "ÍDOLO",importa que ele tenha muitas oportunidades e mostre todo o seu pontecial para o mundo.
 Dá-lhe, DIEGUITO!!! Você merece,meu filho. BRAVO!!!! BRAVISSIMO!!!

Aline Romariz

sábado, 7 de novembro de 2009

DUDA...ANJO MEU






Lá vem Maria,


Com passos bambos,

Cabelos desarrumados,

Gestos desajeitados



Lá vem Maria,

Que me tira o sossego,

E me traz  alegria



Maria...Oh! Maria,

Sorridente, feliz, manhosa

Maria cheirosa,

Mais bela que uma rosa!



Maria arteira, danada...

Maria,seus gritos e gargalhadas...

Maria presente Divino

 Anjo da minha vida...

 Vem,Maria Eduarda!


Marise Bolognesi


* Para minha neta Maria Eduarda ( Duda) que fez 1 ano dia 05/11/2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sábado ao meio dia...


                                           Marise Bolognesi e Aline Romariz

Pedimos licença para entrar em sua casa.
Programa Palavra de Mulher  Amiga fm 105,9
http://www.amigafmsalto.com.br/

O DESABAFO DE UM PAI ANGUSTIADO

Estamos sempre tão envolvidos com nosso umbigo,sempre preocupados em saber das futilidades diárias. A cervejinha do fim de semana,o torresmo,a roupa que vamos usar,as palavras que vamos falar para impressionar quem quer seja,o amigo(a) que nos sacaneou, a pessoa de quem gostamos que saiu pra se divertir e não se dignou a nos convidar,o marido que fez greve de silêncio,a esposa que saiu com a turma do trabalho...Enfim um mundo de muros que inventamos para evitar enxergar a realidade lá fora.Estamos todos protegidos por uma máscara de fantasias que diante de fatos tão tristes nos fazem parecer ridículos.Será que pensamos que o que aconteceu ao amigo do Rio de Janeiro não poderá nos acontecer nunca? Será que somos tão insensíveis ao ponto de deixar de lado a dor de um pai desesperado e falar de culpa? Onde estão seus filhos,seus sobrinhos,seus afilhados agora? Aonde? Têm certeza disso? Vamos sair do cômodo muro que nos torna fracos e fúteis,vamos lutar para que não sejamos nós a caminhar sozinhos pedindo socorro.


Aline Romariz









Chega de Hipocrisia! O desabafo do pai do viciado continua!




Caros amigos, os antigos e os que chegaram agora,



Gostaria de agradecer o apoio de todos numa hora tão difícil como esta. Precisou acontecer um fato chocante, um abalo que não atingiu apenas as famílias envolvidas, para que a sociedade se mostrasse perplexa e comovida perante a tragédia diária que vivemos em todos os cantos do país. Não tive tempo para acompanhar nada do que saiu nos noticiários, mas, segundo ouço falar, há um clima de indignação generalizado. O acontecimento lamentável do sábado, dia 24 de outubro (quando meu filho viciado em crack matou a amiga que tentava ajudá-lo a largar as drogas), fez emergir questões difíceis do dia-a-dia, que todos nós enfrentamos e já não aguentamos. Vocês não me verão mais lamentando os eventos que passaram, isso agora fica na minha esfera pessoal. Só me interessa olhar para frente e fazer alguma coisa.



Dentro dessas questões, o crack é um deles. De uma cracolândia em São Paulo se multiplicaram centenas pelo país. Daqui a um ano serão milhares! A cola de sapateiro foi substituída pela pedra maldita, o consumo disseminado entre todas as classes e o combate intensificado contra o crime organizado transformou o Rio de Janeiro num teatro de guerra, perdida, e que será maquiado para as Olimpíadas de 2016. Mas essa guerra não é só aqui, está espalhada e em expansão por todas as capitais, periferias e áreas pobres principalmente, no interior e nas cidades de fronteira.



O poder público, apesar da boa vontade de alguns setores, se mostra incapaz de deter a marcha vertiginosa das coisas. Há dinheiro para o FMI, para submarino nuclear, para aviões militares sofisticados, para Angra 3 e até para o Haiti, mas o que vemos aqui é a estrutura complemente falida, seja na área da saúde, da segurança pública, na defesa do meio ambiente, apesar dos esforços valorosos do ministro Carlos Minc, e em outras áreas.



Não podemos continuar a ser esmagados e acuados pela falta de recursos, pelo poderio de grandes grupos econômicos, como o setor privado de saúde e a poderosa indústria da bebida, que sabemos ser uma droga pesada, apesar de lícita. Dois exemplos são emblemáticos. O primeiro é a aliciação através da propaganda de cervejas e similares sem nenhum controle, em nome da democracia – a deles, é claro – e do direito de informação. Chega a me doer ver atletas se prestando a isso, por dinheiro. A segunda é pessoal. Passando mal na sexta, final da tarde, fui até uma clínica em Laranjeiras, a mesma em que morreu a Cássia Eller, e que agora mudou de nome. Com a emergência aparentemente vazia, duas pessoas apenas na minha frente, esperei no mínimo uma hora e quarenta para ser atendido, ainda tendo que aturar a cara de nojo que a médica plantonista me lançou, quando com educação reclamei com a enfermeira sobre a demora. Mas meu caso não era de emergência, apenas uma dor profunda no coração, um possível enfartezinho qualquer. Saí de lá indignado e me dirigi a outra clínica, com um pique de pressão que poderia ter consequências graves. Por sorte fui atendido prontamente por lá. Isso em plena zona sul do Rio e com um cidadão comum que, naquela semana, havia se tornado assunto corriqueiro até no exterior.



Esta semana foi a pior que já tive na vida! Contudo, houve fatos positivos e que me surpreenderam. A imprensa, muitas vezes criticada, teve um papel importantíssimo neste debate que se desenrolou, cobrando das autoridades ação. A população a “cada esquina” debateu entre si a sua indignação. Os que têm alguma voz na mídia se pronunciaram. E até um pai ousou falar em humanidade.



Por isso me dirijo aos amigos e aos inconformados com este estado de coisas, para agradecer e alertar.



A imprensa e as pessoas comuns seguraram em minhas mãos nestes dias, mas nenhuma autoridade se dirigiu a mim nem me ofereceu qualquer apoio, não sei se por falta de jeito ou com o intuito de não querer ouvir alguém que grita em seu ouvido.



Não posso gritar sozinho. É muito fácil tirar de cena quem aponta o dedo para setores tão poderosos. Mas se formos milhões a gritar, a apontar o dedo, a coisa fica bem diferente.



Alguns gestos que tenho recebido – centenas de e-mails, scraps e depoimentos pelo orkut – têm me comovido: relatos de famílias desesperadas e até uma comunidade no referido orkut chamada Poemas à Flor da Pele, que criou um movimento em apoio a meu grito.



No domingo que vem, dia 8 de novembro, às 14 horas, mesmo que não apareça ninguém, irei caminhar na praia de Copacabana dizendo não à hipocrisia, à falta de ética, ao descaso e à propaganda de bebidas na tevê. O convite está feito, gostaria muito de ver por lá cidadãos decentes e entidades como o Viva Rio, o grupo Basta, membros do Crack Nem Pensar, Movimento pela Ética na Política, ecologistas e quem mais quiser aderir.



Não pretendo me promover nem me candidatar a nada. Estou muito feliz sendo escritor e promotor de cultura na Internet. Tenho certeza de que ninguém gostaria de estar na minha pele neste momento. Mas não vou me omitir. Saí do armário e espero que outros façam o mesmo.



Chega de hipocrisia! Precisamos de ação, paz e um pouco de HUMANIDADE!



Obrigado!



Luiz Fernando Prôa




Luiz Fernando Prôa




*É carioca, bacharel em Ciências Contábeis,

fotógrafo, vídeo-maker, terapeuta holístico, poeta e escritor.

Está presente em várias antologias, jornais e sites de cultura.

Participou com destaque em diversos concursos literários.

Escreveu para três revistas de circulação nacional.

Produtor e editor do site de cultura

Alma de Poeta www.almadepoeta.com (desde 2000).

Diretor do Sindicato dos Escritores do RJ (2001/2004).

Tem dois livros de poesia editados: Alma de Poeta (1999),

Retratos da Alma (2001) e outros três prontos para edição:

Visões da Nova Era (crônica), Maria Helena, Aprendiz do Amor (romance)

e De Braços Abertos (poesia).





quinta-feira, 5 de novembro de 2009

TERAPEUTA CORPORAL LIZETE FERREIRA SÁBADO EM NOSSO PROGRAMA.




Ao longo dos séculos o corpo feminino foi visto como algo odioso. Na Idade Média, a Igreja Católica exercia pavor sobre as mulheres associando suas formas ao pecado e culpando-as, no papel de Eva, pelas mazelas mundiais. Elas eram o segundo sexo e até os hábitos de higiene eram recriminados, quase pecaminosos. Afinal, o segundo sexo era impuro demais para ser tocado, que dirá limpo. Desse contexto repressor aos dias atuais, onde dicas de masturbação estampam capas de revista, muitas águas rolaram.


Na transição dos anos 60 para os 70, feministas radicais, mulheres emancipadas proclamavam sua independência sexual e acusavam os homens de desconhecerem o corpo e a sexualidade femininos e de estarem preocupados apenas com a própria satisfação. Três décadas depois, trazemos de volta essa questão, mas partindo de uma outra perspectiva: antes de cobrar que os homens conheçam o magnífico clitóris e periféricos e se preocupem com o prazer das parceiras, será que as mulheres, elas próprias, conhecem seu corpo?



 Conhecer o próprio corpo ajuda a cuidar melhor da higiene pessoal, prevernir-se de doenças e reconhecer anormalidades. Tudo isso contando pontos para a saúde da mulher.



 A mulher que se conhece, se admira, se gosta mais, aprimora a auto-estima. Longe do culto às formas perfeitas e próximo às formas femininas, ao apego ao traço curvilíneo que desenha um corpo de mulher. Longe do fútil,do querer imprimir um aspecto novelesco ao assunto,receberemos sábado em nosso programa a terapeuta corporal Lizete Ferreira,que abordará o assunto " O CORPO DA MULHER",esclarecendo alguns aspectos úteis para que homens e mulheres compreendam a importância do sentir-se bem.

Não perca sábado ao meio dia PROGRAMA PALAVRA DE MULHER.
Você que está em Salto e Região acerte o dial do seu rádio Fm 105,9.Você que está em outras Regiões do país e do mundo acesse http://www.amigafmsalto.com.br/ e participe através do nosso msn palavrademulheramigafm@hotmail.com ou de nosso telefone (11)40294577.

 Aos ouvintes de Salto,  fiquem atentos, serão sorteados durante o Programa, vales massagens.

Aline Romariz

http://www.alineromariz.com/

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

UM CONVITE DE ANA LIMA


Ana  Lima e Eloildo Stitch presenças preciosas em nosso Encontro em Salto 19/09/2009






                              Filme: Zé caipira e o caipora

                               * Com participação de Ana  Lima







A DATA DE EXIBIÇÃO DE NOSSO CURTA FOI PROGRAMADA PARA:



às 20:00 Hs do dia 17 de novembro no Auditório Municipal Francisco Beranger

                                   (Teatro Municipal), em Votorantin


Av. Newton Vieira Soares, s/nº ao lado do Terminal de ônibus.

informações: (15) 3243-0471.



Prestigie essa produção da nossa cidade de Sorocaba, sua torcida pode fazer a diferença.



AH! A ENTRADA É FRANCA, GRÁTIS, NA FAIXA!



NÃO PERCA!


Ana Lima

ENCONTRO DE POETAS EM JUNDIAÍ


No próximo dia 14 de novembro, estaremos lançando mais uma Antologia JLetras.


Você tem até sexta-feira, dia 6 de novembro para enviar o seu texto.

O lançamento será no Hotel InterCity, dia 14, sábado, à  partir das 16 horas no

Encontro de Poetas de Jundiaí e Região.

Além do lançamento teremos apresentações musicais, leituras de poesias e exibições de vídeos,

tudo em um clima da amizade e descontração.

Participe!



Envie o seu texto, com foto e autorização para publicação com uma autorização para publicação para os E-mails: martelli@terra.com.br ou andreainhouse@terra.com.br



É gratuito. Depois, você adquire quantos livros desejar ao preço de R$ 15,00 cada um.





Estamos esperando o seu texto.



Atenciosamente,



Márcio Martelli

* Estamos repassando convite enviado  pelo Sr. Márcio Martelli ( Editora In House), responsável pelo Encontro de Poetas na cidade de Jundiaí.
 
PROGRAMA PALAVRA DE MULHER

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ZIRALDOOOOOOOO






                              Reminiscência









Nasci numa pequena cidade de Minas. Até aí nada demais. Muita gente nasce em cidades pequenas, distantes e quietas. Seria feliz, de qualquer maneira, se quem lê neste instante pudesse saber a alegria que existe em se nascer num lugar assim, em que as ruas pequenas e estreitas, as altas palmeiras, a água macia da chuva que cai sempre, as muitas estrelas e a lua, as pedrinhas das calçadas, a meninada, a carteira da sala de aula, a mestra e mais uma quantidade destas lembranças simples sejam, mais tarde, influências reais na vida da gente. Na vida de quem, afinal, preferiu enfrentar a cidade grande: as águas desse mar, a luz dessas lâmpadas frias, a sala fechada, triste e sem perspectivas em que se ganha a vida, a cadeira quente e insegura das tardes de ir e vir — pura fadiga — das empresas, a luta, a dura luta de ser alguém, um peixe grande em mar estranhamente grande. A verdade é que, um dia, a pensar e refletir na grama macia da pracinha da matriz, a criança decidiu sair.



E a estrada se abriu a sua frente. Vir era uma idéia. Fixa. Caminhar era fácil.



A chegada: a rua imensa, as buzinas, as luzes, sinal verde, aquela cidade grande, grande ali, na sua frente. Cada face, cada ser que passava — pra lá e pra cá — inquietamente, tanta gente, suada, apressada, sem alegria, sem alma, a alma cerrada, enrustida, cada triste surpresa era a chegada.



Cheguei. Um táxi. A mala. As esquinas. Está bem, mas, que fazer? Sentei e pensei. Pela janela da casa alta vai a vida. Seria a vida? E disse a primeira frase na cidade grande, as primeiras palavras diante da grande luta e as palavras eram: Meu Deus, que saudade! E nem um dia me separava da pracinha da matriz. Cada dia que, a seguir, vi passar, esqueci.



Diante da máquina, neste instante, há uma distância imensa entre aquele dia na missa cantada na minha igrejinha e este dia em que, diante de mim, diante de minha mulher e da minha casa feita de cidade grande, minhas filhas brincam de ser gente grande.



E elas. Que vai ser delas? Sem palmeiras, sem um pai de ar grave; sem entender a chuva a cair em jardins humildes, nas margaridas branquinhas; sem entender de lua e de estrelas — que céu aqui, pra se ver nem se vê —, sem brincar na lama das ruas, a lama das chuvas, casca de palmeira, descer as barracas, nadar sem mamãe saber, nas águas escuras, fim de quintal, quintal, quintal? sem quintal? pedrinha de calçada, marcar a canivete sua inicial na carteira da sala. Ainda bem que nasceram meninas.



Já é diferente. Será que é? Sei lá. Entre a chegada e este instante, lembrança nenhuma. Sei que cheguei.



E sei mais: que esta página está é uma grande besteira, dura de cintura, sem graça, uma m... Já se vê que quem nasceu para caratinguense nunca chega a Rubem Braga. E também tem mais: Quem é capaz de escrever uma página literária decente — igual a essa (?) — sem usar uma vez sequer a letra O? Leiam mais uma vez. Atentamente. Se tiver um — além deste aí em cima — eu como!





Ziraldo Alves Pinto nasceu em Caratinga (MG), em 1932. É um homem de múltiplas atividades: advogado, jornalista, desenhista de humor, escritor infantil, autor teatral e de cinema, empresário, confirmando o que disse em uma entrevista há muito tempo: "Eu quero é abraçar o mundo com as pernas". Um dos fundadores do jornal "O Pasquim", que fez grande sucesso nos anos da repressão, lançou a revista "BUNDAS", em 1999, que só durou alguns meses. Em 19-02-2002, sob sua liderança, "O Pasquim" voltou às bancas, numa tentativa de fazer renascer o velho sucesso. Criador de Flicts, Jeremias, o Bom, O Menino Maluquinho, O Mineirinho Come-Quieto e tantos outros mais, que fazem parte de nosso cotidiano, aqui o autor é apresentado de forma intimista e emocionada, contando, sempre com muito humor, sua saída de Minas.



O autor foi agraciado com o Prêmio Academia Brasileira de Letras, em 2003, na categoria "literatura infantil".

VINÍCIUS CASSIOLATO




                                           PERFORMANCE DA POESIA NOTALGIA
                                                             POR VINÍCIUS CASSIOLATO NA
                                                              REUNIÃO DOS RASCUNHEIROS
                                                                       DE SALTO 22/10/09






NOSTALGIA




( Vinicius Cassiolato)



Quieta, reflexiva...

Seu olhar corta as janelas atravessando a rua.

Mas não vê, nem ouve.

Apenas pensa...

O cigarro em sua mão direita,

Consuma-se sem um trago!





Apesar do conforto de sua poltrona

Do clima calmo do entardecer,

De sua casa estar arrumada,

De tudo estar em ordem,

Ela sente que algo está errado!

Mas o que?





Seus filhos estão criados

Os quadros na parede estão alinhados.

Suas roupas estão lavadas,

E o frio que chega com o entardecer, está do lado de fora.

O que será?





Seu penteado está perfeito.

Fez as unhas pela manhã

À tarde deu aula particular para alguns!

O que será?

Tem uma vida simples de fato,

Mas depois de sua aposentadoria as coisas melhoraram.

Tem sua biblioteca particular

e orgulha-se muito disso.

O que será então?





Pensa que pode ser a falta de energia no bairro.

Mas no seu íntimo sabe que não.

Como se o corpo respondesse à sua mente distante

Vagarosamente seus olhos baixam

E começam a encarar suas mãos... silêncio...

Quanto tempo ela não fazia isso?

Alguns anos.. décadas....

Ela observa cada linha,

Cada traço de sua pele.

Apaga o cigarro para melhor enxergar.






Agora vê como sua pele está esbranquiçada,

Enxerga veias, frágeis e delicadas,

Assim como todo seu corpo atual.

Apesar de suas unhas pintadas,

Está enrugada, envelhecida com o tempo...

Sem nenhum aviso,

Suas mãos viram-se

Deixando as palmas expostas.

Visualiza seus calos, já disformes.





Sentiu uma leve brisa percorrer a sala.

Junto com ela, veio a sessão de Nostalgia.

Lembrou-se do tempo que era jovem.

Nada muito além disso.

Sem rugas, sem marcas, sem filhos.

Apenas jovem.

Em busca de utopias e Revoluções.





Quantas vezes não assumiu para si os papéis de Olga, Anita, ou Clarisse?

Quantas vezes não brandiu a espada feminina?

Enfrentou e venceu seu pai, enfrentou o machismo.

Libertou e foi Liberta.

Pensou em quantos corpos aquelas mãos acariciaram.

Em quantos carinhos fez e recebeu de amantes e namorados!

Sentiu um momento de excitação extrema,

Pensou em seus momentos solitários e únicos,

Masturbando-se, tendo todo seu prazer particular.

Lembrou também de sua mais fiel amiga,

com a qual sempre mantivera relações íntimas.

Onde será que ela estará depois de tanto tempo?

Talvez em algum túmulo.... quem sabe...

De súbito, veio-lhe à memória detalhes de suas Revoluções

Sua luta contra tudo e contra todos.

Mas agora parece tão distante, longe

Enterrada em algum lugar remoto.

Mas sentiu saudades de quando

Assumia para si a voz de Olga Benário,

De quando lutava como Joana D´Arc,

Das vezes que amou as mulheres como Virgínia Woolf,

Ou de quando escrevia, assumindo Clarice Lispector.

Tanto tempo. Tanta Nostalgia.





Quando será que deixou tudo isso para trás?

Pode ser que tenha se apagado com o casamento.

Vieram os filhos.

Sentiu amor maior.

Mas apesar de sua luta ter ficado no passado,

Suas batalhas continuaram.

Casou-se por medo...

Medo...

Medo de...

Medo de morrer...

Medo de morrer sozinha...





OS filhos cresceram,

As guerras aumentaram...

RECLUSA DENTRO DE SUA CASA

PROIBIDA DE VIVER...

Sua rosa foi murchando.

Começou a envelhecer sem perceber.

Ela achou graça ter recordado disso.





Mas apesar de ter-se apagado,

Uma guerreira, sempre uma guerreira.

Ergueu-se outra vez

Com sua força,energia, magia, luz...

Libertou-se depois de décadas de repressão.

Naquele dia, via-se nela, um brilho já extinto.

Levou consigo seu único legado: os Filhos

Tanto tempo. Tanta nostalgia.

Os filhos casaram, e educam seus filhos.





E agora ela está ali.

Sentada.

Em silêncio.

Reparando depois de muito tempo, em suas mãos.

Reparando depois de tanto tempo, que ela existe.

Ela ainda ama.

Ela ainda vive.

Reparou-se, depois de anos, finalmente,

Que ela ainda era Mulher.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

GAZETA DO CAMBUÍ 18/10/2009




Ativista cultural




Jornada da escritora começa às cinco da manhã, em um confortável apartamento na Guilherme da Silva



Entre copos de Coca-Cola e maços de Marlboro, a poeta Aline Romariz acabou por viciar-se em computador. A dependência chegou a tal ponto que ela já não sabe mais escrever com lápis e papel - pelo menos quando o assunto é literatura. "Acordo todos os dias antes das 5h e já começo a escrever no computador. Há alguns anos isto era impensável" , conta a alagoana de 47 anos, que há seis reside num confortável apartamento na Rua Guilherme da Silva.



Render-se à praticidade da tecnologia não lhe tirou o antigo sonho de publicar em papel. Ano passado reuniu os poemas que postava em seu blog no livro Nua. O título, aliás, é uma autodefinição. "A alma do poeta é nua" .



Sonho realizado, vida segue em forma de pixels. "O mais interessante de escrever na internet é a possibilidade de manter contato com gente de todos os lugares do mundo. Em setembro, por exemplo, a maior parte dos acessos do meu blog foi de pessoas dos Estados Unidos" , revela.



A exemplo dos acasos que movem seus poemas, Aline aterrissou em Campinas quase sem querer. "Me mudei para cá por causa do trabalho do meu marido. No começo, achei que não iria me adaptar. Hoje, grande parte do que eu escrevo tem a cidade, principalmente o Cambuí, como tema" , diz.



Mas trocar as belas praias de Maceió pela agitação urbana de Campinas não foi a tarefa mais difícil que Aline já enfrentou na vida. Apresentadora de um programa de rádio na cidade de Salto e organizadora de saraus, ela está à frente de uma interminável batalha para promover cultura. "Mais do que tudo, sou uma ativista cultural" .



Femininas



Lutadoras incansáveis

idealizando utópicos devaneios

Sem Adão...costelas ou não...

Joanas, Anas, Teresas

Heloisas, Luizas...

Sempre há de haver

uma mártir ou guerreira

na busca incessante

do intransitivo verbo...

Ou carne ou corpo

de alguma Maria,

nas esquinas da vida;



Leia mais:

http://www.alineromariz.com/














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