quinta-feira, 7 de maio de 2009

Elda




EDUARDA, MINHA MÃE



Estarrecida,
olhava à minha volta
e sentia a sua presença...
Isso sempre senti
desde nascença!
A senhora, minha mãe,
era o calor, a compreensão
o porto na chegada
e a doçura de um afago na saída.

Com seu sorriso complacente
e seu olhar admirador
você me enxergava sempre
com os olhos do seu amor.

Ninguém mais me vê assim
valorizando cada gesto meu...
Para mim, seu amor de mãe
jamais terminará, ou será desfeito,
pois, nem a morte que a levou,
não impede que eu me sinta,
como nos tempos de menina,
aninhada nos braços seus.



Elda Nympha Cobra Silveira

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